A comunicação televisiva

A degeneração de um povo, de uma nação ou raça,
começa pelo desvirtuamento da própria língua.
Ruy Barbosa (1849-1923)

Saudaram o talento de Dori Caymmi. Alguns leitores não conheciam suas canções e foram buscá-las no Youtube. A concordância foi quase plena com a alienação de uma juventude presa ao “fascínio” dos megashows, seus decibéis elevadíssimos e o espetáculo que, sob o aspecto musical, é extremamente discutível.

Quase todos os leitores concordaram com as nossas posições, uns poucos foram benevolentes quanto a essa juventude e, outros mais, partiram para a possibilidade de novas reflexões, máxime voltadas ao sistemático empobrecimento da nossa língua mater no cotidiano e, bem mais grave, em quase todos os meios de comunicação, assim como à deterioração sensível dos costumes.

A maioria das mensagens foi curta, mas precisa. Eliane Ghigonetto Mendes, viúva do notável compositor Gilberto Mendes (1922-2016) se estende e capta com clareza a triste realidade atual: “Quando era criança eu já adorava o Dorival Caymmi, com toda a sua elegância e voz tão especial. Portanto, não é à toa que o Dori Caymmi tenha essa postura com relação à música popular. Mas, na realidade, o ser humano cada vez mais está mergulhado no vazio, obedecendo a mídia como gado que é conduzido ao matadouro da morte espiritual pela ausência total de valores maiores em contraposição a toda a pobreza de espírito e de intelectualidade tão presentes hoje em dia, em todas as áreas do convívio humano. E quanto mais mudamos nossos velhos valores mundanos, mais sensíveis nos tornamos a toda baixeza humana, da qual fizemos parte um dia, de alguma maneira, quando ainda estávamos tão fracos sujeitos à moda, aos velhos valores familiares herdados geneticamente, e aos tradicionais velhos valores materiais da sociedade. Mas, por outro lado, graças a essa compreensão nos dando uma visão mais alta da Vida, é que fazemos toda diferença, nos tornando o chamado ‘louco’ do Aleph, com a sociedade julgando como ‘loucos’ aqueles que não fazem parte da massa, assim como eles, quando, na realidade, loucos são eles.
Com muita calma, paz, paciência e misericórdia…”.

Fala-se mal, erros se acumulam e, se décadas atrás, a figura do ombudsman estava atenta aos equívocos linguísticos, televisivos e jornalísticos, verifica-se hoje que quase todos os canais de noticiários acumulam erros relativos à nossa língua portuguesa, sem que providências sejam tomadas. Alguns desses escorregões poderiam ser sanados com apenas uma observação àqueles que cometem sistematicamente os mesmos erros. Essas informalidades e abreviações penetraram decididamente na comunicação televisiva. Considere-se a avalanche dos celulares, hoje em todos os rincões abrangendo as mais variadas faixas etárias, presença hoje a simplificar para pior a escrita correta, assim como os pilares dos costumes.

“Né” e “tá” substituíram, infelizmente, “não é” e “está”; “levar ela” é largamente empregada ao invés da norma culta “levá-la”, pois repetida ad nauseam por apresentadores. Uma outra palavra tem perdido o seu sentido etimológico, pois, após entrevistarem convidado, apresentadoras diversas agradecem não mais a dizer “obrigada”, mas apenas “brigada”, que, segundo o Diccionário Moraes da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro, Lisboa, 1889), refere-se a “certo número de batalhões, ou esquadrões, dois, três, ou mais (conforme o reg. Mil.), comandados por um brigadeiro ou general de brigada: brigada de infantaria, de cavalaria”. Apresentadores dizem”brigado”, poder-se-ia acrescentar, “com quem”?

Em blog bem anterior inseri o posicionamento do poeta açoriano Heitor Aghá Silva (1954-), que escrevera artigo a respeito da contaminação que se verificava na linguagem dos Açores, mercê das telenovelas brasileiras (Vide “A Voz e o Eco” captados além mar – Quando há irmanação no pensar”, (20/03/2010). Abordei naquele post a preocupação nítida do poeta com a degradação da língua portuguesa vinda d’além mar. Durante uns poucos anos colaborei para o Suplemento Cultural “Antília” de “O Telégrafo”, da Horta, capital da Ilha Faial do Arquipélago dos Açores.

Creio que mais acentuadamente está a se viver no país um desmonte progressivo da língua portuguesa. Erros sem correções resultam em acomodação linguística e todo o mal está feito.

Quanto aos costumes, objeto igualmente de ponderações de leitores que apreciaram o blog sobre Dori Caymmi, o cenário é grave, pois atinge o cerne da formação das novas gerações. Importante site apresenta em sua página primeira, sistematicamente, pequeno quadro explicitamente pornográfico (só para assinantes). A imagem já diz tudo e o aprofundamento dependerá de o leitor ser ou não assinante. Não é um pleno sinal de decadência moral e dos costumes? O fato de persistirem significa que há anuências inconfessáveis. Estaria o Judiciário empenhado com foco preciso nessas aberrações que estão levando a sociedade brasileira a confundir valores?

Confesso que, aos 87 anos, jamais assisti a um esgarçamento tão pronunciado dos valores antes cultuados e que mereciam o respeito da sociedade. Hoje são preservados pelos que resistem a toda essa banalização. Resistência preserva, sinal tênue de esperança?

The previous post about singer-songwriter Dori Caymmi’s harsh criticism of tasteless, high-consumption music led readers to mention the progressive deterioration of the Portuguese language and decline of morals.

 

Quantos ouvirão sua posição corajosa?

La musique c’est le langage du coeur.
Jean-Philippe Rameau (1683-1764)

Não quero que ninguém me siga.
Só aqueles que gostam da minha música.
Dori Caymmi

Tardiamente, mercê de posts agendados previamente, comento a entrevista de Dori Caymmi (1943-) ao jornalista Cláudio Leal, da Folha de São Paulo (12/10/2025), texto que leva à reflexão, máxime pela autenticidade do violonista e compositor, filho de uma figura basilar do nosso cancioneiro, Dorival Caymmi (1914-2008).

Ao longo desses 18 anos e meio abordei, em diversos posts, a decadência da música atual de alto consumo que, progressiva e irremediavelmente, direciona-se ao impasse. A entrevista de Dori Caymmi, que certamente desde a infância se familiarizou com a qualidade musical do gênero praticado por seu pai, músico que se tornaria lendário como criador e cantor, revela o peso do DNA, estendido à sua irmã, Nana Caymmi (1941-2025).

Estou a me lembrar de que, ao ganhar bolsa de estudos para curso em Paris, mercê de prêmio em importante concurso de piano em Salvador, na Bahia (1958), permaneci estudando durante três anos com mestres pianistas extraordinários. Em meu quarto havia um toca-discos e ouvia à noite LPs gravados por notáveis instrumentistas, assim como orquestras e corais. Todavia, levei de São Paulo dois LPs de música popular brasileira, um de Dorival Caymmi e outro de Elizeth Cardoso.  Reiteradas vezes, naqueles anos fulcrais, fazia-me bem ouvi-los.

Clique para ouvir Saudade de Itapoã, na interpretação de Dorival Caymmi:

Dorival Caymmi – Saudade De Itapoã (1954)

Creio que, se por um lado a música de alto consumo tem-se transformado em êxitos fulminantes quanto à divulgação, apresentações por vezes faraônicas, mas consequente efemeridade, mercê do conteúdo rigorosamente descartável, somada a uma engrenagem unicamente preocupada com o lucro, por outro lado aprofunda-se a derrocada musical, com consequências visíveis camufladas em megashows a aglutinar público imenso.

Dori Caymmi observa que, após a morte de seus pais, houve um grande hiato na sua própria criação de melodias: “Apagou a vontade em mim. A música de mau gosto do entorno contribuiu para minha decisão”.

A atualidade tem sido cruel quanto à perenidade. Na esfera da música denominada popular, Dori Caymmi comenta que o Brasil atravessa “um momento de mau gosto e vazio artístico. A música brasileira está doente. Virou uma coisa de ser famoso, de fazer sucesso. O sucesso normalmente vem com algo fácil de entender e de cantar”. Impressiona o número de influencers “cantores”, sem o menor talento para o canto, que vociferam letras enquanto percorrem o palco com gestos extremos e, por vezes, roupas sumárias, para gáudio de um público enfeitiçado.

Ouvindo-se as canções de Dori Caymmi, nitidamente se verifica a tradição e o cultivo do acabamento bem realizado, tanto na criação musical, onde a harmonização está sempre bem apurada, como na execução cuidadosa do fraseado, a evidenciar que a herança paterna pode sofrer determinadas alterações, o que é benéfico, mas a sua preservação tem tudo para acontecer.

Dori Caymmi aborda a realidade existente nesse confuso ambiente onde funk, rap, sertanejo descaracterizado ocupam espaços, atraem multidões e são incensados pela mídia que, visando a essas audiências, naturalmente conhece os caminhos que levam aos patrocínios. Toda uma engrenagem na qual a qualidade musical é o que menos importa, mercê de outros atrativos. Com propriedade, comenta: “Eu não posso botar roupa brilhante e chamar 12 bailarinos para dançar comigo. Isso não sou eu”. Acrescente-se os megashows vindos do hemisfério norte, anunciados meses antes, atraindo a presença de uma juventude que, por vezes, permanece semanas acampada à espera da abertura da venda dos polpudos ingressos. Parafernália no seu amplo sentido. Os meios de comunicação alardeiam o futuro espetáculo, estimulando uma afluência ainda maior. Esses espetáculos sazonais maciçamente divulgados pela imprensa, com nomes famosos de “cantores” ou “cantoras”, máxime vindos do Exterior, acompanhados por grande estrutura, músicos, dançarinos e especialistas em cenários e iluminação, levam multidões de jovens ao êxtase. Findas as turnês pelo mundo, essas trupes já estão em pleno trabalho para uma próxima turnê, renovando toda a engrenagem. Estilo não se sedimenta nessa mutabilidade constante. A “música” e sua “letra”, apresentadas em altos decibéis, inebriam a juventude que idolatra os “ídolos”, estes mais preocupados com o gestual, os deslocamentos pelo palco com os figurantes e a reação do público. O fraseado da música apresentada sucumbe aos massacrantes decibéis, fato sem importância para o alucinado público. Finda a apresentação, a trupe viaja com os polpudos ganhos, e essa juventude ensurdecida, sem opções culturais de valor, fica a espera do próximo megashow.

Sem a “riqueza” cenográfica dessas apresentações vindas do hemisfério norte, os shows brasileiros, seja de qual categoria for, funk, rap, sertanejo descaracterizado e outros gêneros, promovem “cantores” que, tantos deles sem a mais elementar formação musical, são também idolatrados pela onda juvenil. Apresentam-se “cantando” músicas de qualidade rigorosamente discutível, e tantas vezes com letras de fazer corar o incauto. O que se poderia esperar?  A atualidade, a dar guarida à “música de mau gosto”, segundo Dori Caymmi é  desoladora e, infelizmente, o cenário só tende a piorar.

Dori Caymmi comenta: “Toda a música que eu faço é utópica. Num momento tão antimusical, meu disco não tem a menor possibilidade de uma divulgação decente”. Caymmi não se preocupa. Tem consciência da realidade brasileira: “Há uma ambição muito grande de estar no palco. Agora está pior”. Ambição sem sólida formação resulta no que se vê diuturnamente nos shows.

Presas à engrenagem voltada ao lucro, as novas gerações não estão abertas à decorrência essencial da música, a feitura interpretativa. Ignora-se quase que por completo a condução da frase musical, axioma fundamental da música denominada erudita ou de concerto, mas que sempre esteve presente na boa música entendida como popular. Como preservar diretrizes de salvaguarda se os princípios são outros?

Frank Sinatra, ao se apresentar no Maracanã, precisou de uns poucos músicos de talento e do seu microfone. Charles Aznavour encantou numeroso público sem necessitar do extramusical. Quantos cantores estrangeiros ou pátrios não ficaram indelevelmente retidos nas mentes dos que os ouviram?

Esses dados são pertinentes, se considerarmos a interpretação de Dori Caymmi, Zé Renato e Renato Braz na bela canção Desenredo. Músico acompanhante, Sizão Machado (baixo). A interpretação revela o respeito à música, a devoção em transmitir o conteúdo essencial e o acabamento da frase musical sem quaisquer artifícios:

Clique para ouvir Desenredo, gravação realizada no programa Sr.Brasil do saudoso comunicador Rolando Boldrin (1936-2022):

Zé Renato – Desenredo (Dori Caymmi / Paulo Cesar Pinheiro)

Não sendo a minha área de atuação musical, voltada desde a infância aos séculos XVIII, XIX e XX, identifiquei-me com o belo trabalho de Dori Caymmi, decorrente da leitura da entrevista em pauta e do acesso a um bom número de gravações existentes na internet. Convido o leitor a visitá-las.

The interview of composer and singer Dori Caymmi to the newspaper Folha de São Paulo (12/10/2025) is worth reading. The musician addresses the serious problems that are exacerbated by mass-market music, the mechanisms that allow it to prevail, and his personal position in writing songs with meaningful content and careful interpretation.

 

 

 

 

Chopin (1810-1849) e Liszt (1811-1886)

As ondas do espírito não são como as do mar; não lhes foi dito:
«Ireis até aqui e não mais além»; muito pelo contrário,
o espírito sopra onde quer,
e a arte deste século tem tanto a dizer como a dos séculos anteriores,
e dirá infalivelmente.
Franz Liszt
(Carta à Agnés X…)

O Sétimo Encontro privilegiou criações de Fréderic Chopin (1810-1849) e Franz Liszt (1811-1886), dois dos mais representativos compositores do vasto período romântico, que teria início nos primórdios do século XIX, estendendo-se ao alvorecer do século XX. Não obstante, fixar os limites temporais da criação musical é polêmico, pois axiomas básicos românticos, a sensibilidade e a imaginação, já podem ser observados nos períodos barroco e clássico, assim como efetivados na plena vigência romântica, prolongando-se no século XX, caso específico de Sergei Rachmaninov (1873-1943), que chegaria às fronteiras da segunda metade do século XX.

Sonatas de Beethoven (1770-2-1827), as Sonatas, Improvisos ou os numerosos lieders de Franz Schubert (1797-1828) já estão imbuídos do espírito romântico.

Chopin e Liszt pertencem à geração de Félix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847), Robert Schumann (1810-1856) e Richard Wagner (1813-1883). Viveram intensamente os princípios fundamentais do movimento romântico, mantendo-se, todavia, individualizados em suas linguagens musicais. Contudo, Schumann (vide blogs “Terceiro Encontro privé” I e II, 1 e 8/06/2024), Chopin e Liszt fixaram definitivamente as relações da música com os princípios básicos do romantismo mencionados acima. A relação entre os dois últimos foi amistosa, comungaram os preceitos vigentes, Chopin seguindo mais a tradição e se dedicando preferencialmente à criação de obras para piano, incursionando poucas vezes em outras formas e gêneros musicais; Liszt compondo igualmente uma obra numerosa para piano, entre as quais inúmeras transcrições. Sua produção é expressiva também no âmbito da música coral sacra e sinfônica.

A história evidencia a presença marcante de Chopin, sendo o compositor mais visitado pelos pianistas de níveis diversos, máxime no correr pleno do século XX. Raro o pianista que não tenha percorrido algumas criações do vasto catálogo: Estudos, Valsas, Mazurcas, Baladas, Scherzos, Noturnos e Sonatas de Chopin. Sob outra égide, ele é um dos mais complexos compositores quanto à obediência a critérios por ele propostos, entre os quais o respeito às indicações contidas na partitura, sem que a imaginação e a sensibilidade sejam ofuscadas. Regina escolheu dois Noturnos e duas Mazurkas dos álbuns contendo essas encantadoras peças, assim como dois Estudos extraídos dos opus 10 e 25.

Clique para ouvir, de Fréderic Chopin, Nocturne op. 27 nº 1, na interpretação comovente de Menachen Pressler (1923-2023), nos estertores da existência:

https://www.youtube.com/watch?v=OpthR27_xSQ

Liszt, o mais importante pianista da sua geração, admirava imensamente o também pianista e compositor Chopin, falecido precocemente. A opera omnia para piano de Chopin é mais homogênea, possivelmente pela dedicação criativa basicamente voltada ao instrumento. A diversidade criativa de Liszt, compondo um vasto catálogo de peças originais para piano, mas igualmente quantidade de transcrições para piano solo de J.S.Bach, Schubert, Wagner, Schumann e, entre outras, as Nove Sinfonias de Beethoven, trabalho hercúleo em que buscou adaptar os timbres orquestrais aos recursos do piano.

As obras que escolhi têm origem e pertencem ao meu repertório desde a juventude. Nosso Pai teve uma imensa discoteca de LPs. Encantei-me com a interpretação das duas Légendes de Liszt pelo notável Wilhelm Kempff (1895-1991) e passei a estudá-las, sob a orientação do notável mestre russo, naturalizado brasileiro, José Kliass (1895-1970). Liszt as compôs em 1866, quando os apelos interiores voltados à religião católica já estavam sedimentados. Captou os momentos expressos na lenda São Francisco de Assis falando aos pássaros, os gorjeios dessas aves e as preces do Santo conclamando-os. Na lenda São Francisco de Paula caminhando sobre as ondas, conta-se que o Santo solicitou a um barqueiro que o transportasse, com dois outros frades, de Messina à Sicília e este negou-lhe, pois os três não tinham como pagar. Após orações, o Santo jogou seu manto no mar revolto e, tendo seu cajado como mastro e os mantos dos dois frades como velas, atravessaram o estreito. Ao chegar bem antes do barqueiro, este se ajoelhou e pediu-lhe perdão. Liszt transpõe para a partitura o trajeto, a fúria do mar e as preces do Santo nessa bela composição descritiva.

Clique para ouvir, de Franz Liszt, Duas Lendas: São Francisco de Assis falando aos pássaros e São Francisco de Paula caminhando sobre as ondas, na interpretação excelsa de Wilhelm Kempff:

https://www.youtube.com/watch?v=ffLa_s1fLyc

Quanto aos Funerais, igualmente estudei a composição na juventude, após ouvir a magnífica interpretação de Vladimir Horowitz. Composta em 1849, há duas versões como inspiração, a morte de Chopin ou uma insurreição na Hungria, seu país natal. Funerais pertence à série Harmonies poétiques et réligieuses, a partir da obra homônima do poeta francês Alphonse de Lamartine (1790-1869).

Clique para ouvir, de Franz Liszt, Funerais, na interpretação de Vladimir Horowitz (1903-1989).

https://www.youtube.com/watch?v=vRVM-0Gyo50

Quão mais conhecemos as criações de Chopin e Liszt, mais reconhecemos a grandeza de duas figuras maiúsculas na história da música e da humanidade. Quanto à epígrafe, extraída de uma carta de Franz Liszt, teria aplicação na atualidade?

The “Seventh Meeting” focused on two of the most representative composers for piano in the height of Romanticism: Fréderic Chopin and Franz Liszt. Regina and I have selected works that clearly demonstrate the precepts of the Romantic musical period.